segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sampa para os meus versos

São Paulo onde o céu é cinza

e há estrelas no chão

não para, acompanha majestosa

o ritmo da nação.


País de um país,

reflexo do progresso

e sobre a tela do mesmo,

um horizonte se encolhe

um invasor cutuca as estrelas,

que protestam

nos privando de sua beleza.


Nas orquestras, um canto pra alma,

nos palcos dos teatros,

o real e o ilusório

entrelaçam-se

nessa hora são amantes.


Nas grandes telas, a vida é encenada,

e a mãe Sampa que acolhe,

vitrine dos colarinhos,

anfitriã das culturas.


Possui como figurantes,

Pequeninos atuando no cenário da miséria.

Em troca, lhes são dados anos,

para acrescentarem á sua pobre vida juvenil.


Sampa do amor,

Sampa do pavor,

Sampa do encanto,

Sampa do pranto,

Sampa para os meus versos.

Nenhum comentário: