São Paulo onde o céu é cinza
e há estrelas no chão
não para, acompanha majestosa
o ritmo da nação.
País de um país,
reflexo do progresso
e sobre a tela do mesmo,
um horizonte se encolhe
um invasor cutuca as estrelas,
que protestam
nos privando de sua beleza.
Nas orquestras, um canto pra alma,
nos palcos dos teatros,
o real e o ilusório
entrelaçam-se
nessa hora são amantes.
Nas grandes telas, a vida é encenada,
e a mãe Sampa que acolhe,
vitrine dos colarinhos,
anfitriã das culturas.
Possui como figurantes,
Pequeninos atuando no cenário da miséria.
Em troca, lhes são dados anos,
para acrescentarem á sua pobre vida juvenil.
Sampa do amor,
Sampa do pavor,
Sampa do encanto,
Sampa do pranto,
Sampa para os meus versos.
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