quarta-feira, 21 de julho de 2010

Beba!

Mulher... beba comigo!
Mas beba até o ultimo gole
Será que você agüenta uma dose de vodka?
Será que tuas pernas te agüentam?
Será que tuas pernas me agüentam?

Te levarei pra minha casa mulher
É lá que você passa essa noite
É lá que você conhece o meu estilo
É lá onde você deixa uma parte sua

Beba comigo!
Me acompanhe!
Me excite!
Se apaixone!
E depois implore!
E me beije!
E sussurre!
Enlouqueça!
E depois fuja!

Mas volte!
Volte e beba mais comigo
Quando suas pernas estiverem fortes
Quando seu coração estiver partido.

Lua

Fui lá fora e vi a Lua
Isso me faz bem
O silencio me faz bem
O escuro me faz bem

Ao mesmo tempo me sinto tão mal...
Você me chama de sentimental
Diz que tenho falta de carinho

Me de carinho
Me de afeto!
Só isso que te peço
É disso que preciso

Hoje eu vi a Lua
Ela logo ficou encoberta
Minha vida se esvaeceu
Meu amor se escondeu

E ontem, quando tudo era simples
Quando tudo era mágico pra nós
Não volta nunca mais
E a Lua continua escondida
Sem data para reaparecer

domingo, 18 de julho de 2010

Ocupado

Estou ocupado
Cantando uma canção
Tocando meu violão
Estudando meus objetivos

Estou ocupado demais
Para tudo, para todos
Estou ausente às vezes
Presentes às vezes

Estou escrevendo aquela canção
Estou pensando naquele poema
Tirando palavras do meu coração
Mostrando meus sentimentos no papel

Por isso não fale comigo
Estou ocupado
Ocupado demais para tudo
Ocupado para ouvir alem do que já ouço

Mas não pense que estou ocupado para ti
Mas saiba que me ocupo por ti
Aquela canção que canto é para você
Aquele poema do meu coração é para você

Jogo palavras ao vento, bem distribuídas
Bem utilizadas, bem planejadas...
Por você
Para você

Estou ocupado com meu futuro
Para assim construirmos nosso futuro
Estou ocupado
Bem ocupado, ocupado para o bem

Termino de cantar aquela canção
Que me ocupa
E canto outra
E cantarei mil mais
Até o dia que terei realmente meu tempo livre
Nosso tempo livre

sábado, 17 de julho de 2010

Inimigo pessoal

Estou triste?
Que se foda!
A bebida apaga as tristezas!
Como uma borracha na vida do ser humano
Isso é o álcool

Bebida mágica
Que faz os corações dos puros
Cheios de bondade e afeto
Se tornarem negros e mostrarem
Dentro de si
A sua pior essência

Vil é teu nome, doce é teu apelido
Aliás, doce é o que ela faz na vida de alguém
Quando você esquece as amarguras da vida
E a usa para adocicá-la mais... e mais!

Só assim, quando bebo
Sinto-me forte
Com vigor
Com coragem para enfrentar
Aquilo que não se pode enfrentar

Mas seu efeito passa...
Sua coragem desaparece
E você percebe que vai viver aquilo sempre
E sempre você vai perder

Vai perder porque é um humano
Derrotado e humilhado
Comprado e dominado
Sem fim nem destino

Dana-te homem!
Torna-te algo bem para si mesmo
Porque no final da sua vida miserável
Tudo o que você terá é somente você

E no final
Quando a guerra da vida acaba
O ultimo inimigo que você tem que enfrentar
É você mesmo