segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Morte do Lacaio

Era assim que devia ser
Quando o lacaio n serve mais
É jogado na masmorra
Deixado para que os ratos comam-no

Por que me preocupei tanto?
Nada bastou
De nada adiantou
Tudo passou como um desenho na areia...

E assim caminhamos, e assim escrevíamos
Enquanto estava todo dia ao seu dispor
Você me amava, me dizia coisas mil
Mas chegou...

Chegou o dia que eu n podia mais
Não podia mais o dia inteiro deitar-me aos teus pés
Mas você não entendeu
Você realmente nunca entendeu

Sei que sempre fez por onde
Não omito isso da minha vida como você o fez
Mas você não entende que
Por mais que eu tente
Não consigo levar minha rotina como você levava a sua

Mesmo assim você ficou fadigada
Pra você acabou
E como um assassino mentiroso
Me matou e disse que era suicídio

Tanto faz... Não era pra dar certo
Infelizmente... Infelizmente
Infelizmente porque fiz muito por ti
E nada foi reconhecido

Foi tudo em vão
Tudo em vão
Porque agora não quer mais nada
Agora eu já sou um nada

Se não for cruel o suficiente, responda
Quantas vezes te dei a mão quando precisou?
Quantas vezes te fiz carinho quando me pediu?
E quando não pediu?

Quantas vezes não sequei suas lagrimas com meus lábios?
Ou quantas vezes te fiz rir com minha face?
Quantas vezes pintei o céu pra ti?
Quantas vezes vimos o por do sol ao leste?

Não tenho tempo
Não tenho paciência
Posso n ter a virtude de falar ao telefone
Mas tenho amor
E infelizmente, mas muito infelizmente
Meu coração te escolheu pra ser amada.

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