sábado, 1 de maio de 2010

Palavras em um metrô

Quando estava sendo levado
Pelo mar de gente
Pelas ondas de tortura
Física e mental

Você apareceu
Diante dos meus olhos
E diante do teu sorriso
Perdi meu sofrimento

Deidade grega perdida no mundo!
De tão lindo que é teu corpo
Seus braços e tua tez
Sei que perdi de vez
A cabeça por um momento

Sinto até agora
Sua imagem em mim
e no meio da noite
ainda sinto que terei
mesmo que em sonho
uma visita no meu apartamento

fiz assim um juramento
ao ter tido, no furor de águas
águas jamais sentidas
o encontro com uma figura suprema

Juramento esse que digo hoje
Que por mais que eu queira
E por mais que me obriguem
Senti por ti
Algo que eu nunca senti
E juro, não irei me refrear

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